segunda-feira, 27 de junho de 2016

As ondas económicas de longo prazo do Brexit podem levar anos a produzirem os seus efeitos.



A decisão, nas urnas, dos súbtidos de sua majestade, de sair da União Europeia abalou os mercados de ações e câmbio na passada sexta-feira, mas o verdadeiro impacto para a economia em geral pode levar anos a vir ao de cima.

Nos EUA, há uma preocupação que a profunda agitação na Europa tenha impacto sobre a economia global, ameaçando ainda mais o investimento das empresas e corroa a confiança dos consumidores. Ao mesmo tempo, a subida do dólar tornará as importações mais baratas, o que incrementará o saldo negativo da sua balança comercial.

Os economistas temem que um futuro enfraquecimento da UE poderá contaminar o Reino Unido e fazer a região regressar à recessão. Alguns analistas afirmaram que os danos económicos podem ser mitigados se o governo britânico e os outros governos lidarem bem com os termos da separação da Grã-Bretanha.

Nos EUA e no Japão, uma contínua subida do dólar e do iene pesaria sobre as exportações de seus produtos, tornando-as menos atraentes para os consumidores no exterior, e constituir um travão ao investimento. A subida do dólar poderia confundir a política do banco central, e atrasar ainda mais os eventuais aumentos da taxa por parte da Reserva Federal.

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