A decisão, nas
urnas, dos súbtidos de sua majestade, de sair da União Europeia abalou os mercados de ações e câmbio na passada sexta-feira, mas o verdadeiro impacto para
a economia em geral pode levar anos a vir ao de cima.
Nos EUA, há uma
preocupação que a profunda agitação na Europa tenha impacto sobre a economia
global, ameaçando ainda mais o investimento das empresas e corroa a confiança dos consumidores. Ao mesmo tempo, a subida do dólar tornará as importações mais
baratas, o que incrementará o saldo negativo da sua balança comercial.
Os economistas
temem que um futuro enfraquecimento da UE poderá contaminar o Reino Unido e
fazer a região regressar à recessão. Alguns analistas afirmaram que os danos
económicos podem ser mitigados se o governo britânico e os outros governos lidarem
bem com os termos da separação da Grã-Bretanha.
Nos EUA e no Japão,
uma contínua subida do dólar e do iene pesaria sobre as exportações de seus
produtos, tornando-as menos atraentes para os consumidores no exterior, e
constituir um travão ao investimento. A subida do dólar poderia confundir a
política do banco central, e atrasar ainda mais os eventuais aumentos da taxa
por parte da Reserva Federal.
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