É preciso ler o "Financial Times" para saber as novidades. A venda do Novo Banco vai ficar na gaveta. Aguardam-se, na verdade, esclarecimentos. No Observador de hoje.
É um mau sinal, no sentido em que não houve uma oferta que fosse considerada suficiente mente boa para o Fundo de Resolução. Há uma vontade do BCE e do Banco de Portugal de resolverem este assunto rapidamente, aliás a própria resolução teve muita pressão do BCE.
Conjugou-se, no entanto, uma baixa brutal da Bolsa Chinesa que levou a uma perda de valor das acções dos grupos que estão em Portugal e que são chineses, mas também os seus activos que se desvalorizaram. Nestas circunstâncias é complicado para quem compra prever o futuro.
Vamos ver o que consegue com o adiamento.
A Fosun, segundo se sabe pela comunicação social, desistiu do negócio porque foi convidada a subir o preço e disse logo que não subia o valor líquido de 1,5 biliões de euros. Com mais algum valor que juntava chegava aos 1,8 biliões de euros. Portanto um valor que não chega aos 2 biliões, quando o Fundo de Resolução entrou com mais do dobro para salvar o BES da falência, criando o Novo Banco.
Para além do valor não ser o suficiente o vendedor também sabe e os compradores foram informados disso, que o BCE exige um aumento de capital de 1 bilião de euros. Os compradores não conseguem acompanhar o valor pretendido pelo regulador e em última análise pelo governo da república.
Esta questão não é apenas uma questão técnica que diga respeito ao Banco de Portugal. O próprio governador disse no parlamento "a resolução decorreu de uma decisão política". A Ministra das Finanças quiz tomar esta opção e o próprio modelo foi decidido ao nível político.
O Fundo de Resolução é uma entidade pública, cujos os gestores são nomeados pelo Banco de Portugal e pelo governo. A grande fatia do dinheiro que lá está foi emprestado pelo Estado. Os bancos de que se diz que serem donos do fundo são participantes, nem sequer são accionistas.
É portanto uma questão política. Não colhe, portanto, o que dizem Passos Coelho e Cavaco Silva quando atribuem a Carlos Costa a responsabilidade pela resolução e pelas negociações da venda do Novo Banco.
É um mau sinal, no sentido em que não houve uma oferta que fosse considerada suficiente mente boa para o Fundo de Resolução. Há uma vontade do BCE e do Banco de Portugal de resolverem este assunto rapidamente, aliás a própria resolução teve muita pressão do BCE.
Conjugou-se, no entanto, uma baixa brutal da Bolsa Chinesa que levou a uma perda de valor das acções dos grupos que estão em Portugal e que são chineses, mas também os seus activos que se desvalorizaram. Nestas circunstâncias é complicado para quem compra prever o futuro.
Vamos ver o que consegue com o adiamento.
A Fosun, segundo se sabe pela comunicação social, desistiu do negócio porque foi convidada a subir o preço e disse logo que não subia o valor líquido de 1,5 biliões de euros. Com mais algum valor que juntava chegava aos 1,8 biliões de euros. Portanto um valor que não chega aos 2 biliões, quando o Fundo de Resolução entrou com mais do dobro para salvar o BES da falência, criando o Novo Banco.
Para além do valor não ser o suficiente o vendedor também sabe e os compradores foram informados disso, que o BCE exige um aumento de capital de 1 bilião de euros. Os compradores não conseguem acompanhar o valor pretendido pelo regulador e em última análise pelo governo da república.
Esta questão não é apenas uma questão técnica que diga respeito ao Banco de Portugal. O próprio governador disse no parlamento "a resolução decorreu de uma decisão política". A Ministra das Finanças quiz tomar esta opção e o próprio modelo foi decidido ao nível político.
O Fundo de Resolução é uma entidade pública, cujos os gestores são nomeados pelo Banco de Portugal e pelo governo. A grande fatia do dinheiro que lá está foi emprestado pelo Estado. Os bancos de que se diz que serem donos do fundo são participantes, nem sequer são accionistas.
É portanto uma questão política. Não colhe, portanto, o que dizem Passos Coelho e Cavaco Silva quando atribuem a Carlos Costa a responsabilidade pela resolução e pelas negociações da venda do Novo Banco.
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