Utilizo com alguma frequência o aeroporto de Frankfurt, e em 2011 fazendo uma escala, vi um video sobre o que iria ser o futuro aeroporto de Berlim, substituindo o de Tegel por estar perto da saturação.
Por estes dias decido ir a Berlim, e com espanto vejo no bilhete que o aeroporto de destino continua a ser o de Tegel. Curioso, fui à net para me inteirar do que acontecera , e fiquei espantando com o que li sobre o assunto, já que a ideia que tenho do povo alemão, dos seus trabalhadores, dirigentes de empresas e políticos não se adequa ao que se está a passar com esta obra. Esta é certamente uma das maiores bagunças vivida pelo bom aluno europeu.
O fiasco do novo aeroporto de Berlim nunca mais termina de escandalizar os Alemães, mais acostumados a receitas milagrosas do que a desastres económicos. Muito má publicidade para o Estado federal, que se orgulha de lutar contra o desperdício.
Por estes dias decido ir a Berlim, e com espanto vejo no bilhete que o aeroporto de destino continua a ser o de Tegel. Curioso, fui à net para me inteirar do que acontecera , e fiquei espantando com o que li sobre o assunto, já que a ideia que tenho do povo alemão, dos seus trabalhadores, dirigentes de empresas e políticos não se adequa ao que se está a passar com esta obra. Esta é certamente uma das maiores bagunças vivida pelo bom aluno europeu.
O fiasco do novo aeroporto de Berlim nunca mais termina de escandalizar os Alemães, mais acostumados a receitas milagrosas do que a desastres económicos. Muito má publicidade para o Estado federal, que se orgulha de lutar contra o desperdício.
Antes:
Agora:
O aeroporto de Berlim-Brandemburgo Willy-Brandt-que todos chamam BER, teria sido inaugurado em 3 de junho de 2012. ... Mas depois de muitos adiamentos, ninguém se atreve a avançar data concreta para a sua abertura.
Maus acabamentos, corrupção, jogos políticos e explosão dos custos. Co-finaciado pelo Estado federal, a Cidade de Berlim e o Land limítrofe de Brandemburgo onde está localizado o aeroporto, que deverá substituir as instalações saturadas de Tegel e de Schonefeld.
O orçamento inicial da obra deveria custar 2,4 mil milhões de euros aos contribuintes. Na realidade, o orçamento actual atinge os 5,4 mil milhões de euros, e poderá ser necessário reforçar a esta verba.
Todos os dias aparecem coisas novas não previstas, e novos escândalos. Um dos trabalhadores do aeroporto afirma que não vai à internet diariamente, já que pode ter mais uma má notícia.
Alguns dias antes da inauguração oficial, os Alemães ficaram a saber com consternação que o sistema de controlo de fumos estava defeituoso o que constituiu um novo pesadelo com a recordação do incêndio no aeroporto de Dusseldorf em que dezessete pessoas morreram em 1996.
Pouco antes da abertura, descobriu-se também que trabalhadores instalaram milhares de cabos eléctricos sem o respectivo isolamento. Todos os fios tiveram que ser inspeccionados um por um. Trabalho de formiga, lento e caro Mais de cem mil outros defeitos, de acordo com um recente relatório da administração, foram detectados ao longo dos anos.
Número de balcões de check-in e tapetes rolantes para as bagagens insuficientes, ar condicionado sub-dimensinado... O código internacional do aeroporto que deveria ser BBI, teve que ser modificado, depois de um funcionário se ter apercebido que já estava a ser usado pela cidade Indiana de Bhubaneswar...
O aparente amadorismo dos dirigentes que se sucederam, uns atrás de outros, talvez explique a maior parte do fracasso deste projecto. Alfredo Di Mauro, o director de planeamento e responsável pela rede de protecção de incêndios, foi contratado pelas suas qualidades de engenheiro, mas que afinal não o era... O director técnico, Horst Amann, foi também despedido por incompetência em Outubro de 2013, e o antigo CEO da Deutsche Bahn, Hartmut Mehdorn chamado para dar a volta à situação, já informou que deixará o cargo de responsável máximo antes de Junho de 2015.
Os governos de coligação de Cidade de Berlim e do Land de Brandemburgo, que possuem cada um 37% de participação no Aeroporto, continuam a não assumir qualquer tipo de responsabilidade neste fiasco. O Estado federal prefere manter-se à distância deste dossier explosivo.
E ninguém sabe ao certo quando abre este aeroporto alemão...
O orçamento inicial da obra deveria custar 2,4 mil milhões de euros aos contribuintes. Na realidade, o orçamento actual atinge os 5,4 mil milhões de euros, e poderá ser necessário reforçar a esta verba.
Todos os dias aparecem coisas novas não previstas, e novos escândalos. Um dos trabalhadores do aeroporto afirma que não vai à internet diariamente, já que pode ter mais uma má notícia.
Alguns dias antes da inauguração oficial, os Alemães ficaram a saber com consternação que o sistema de controlo de fumos estava defeituoso o que constituiu um novo pesadelo com a recordação do incêndio no aeroporto de Dusseldorf em que dezessete pessoas morreram em 1996.
Pouco antes da abertura, descobriu-se também que trabalhadores instalaram milhares de cabos eléctricos sem o respectivo isolamento. Todos os fios tiveram que ser inspeccionados um por um. Trabalho de formiga, lento e caro Mais de cem mil outros defeitos, de acordo com um recente relatório da administração, foram detectados ao longo dos anos.
Número de balcões de check-in e tapetes rolantes para as bagagens insuficientes, ar condicionado sub-dimensinado... O código internacional do aeroporto que deveria ser BBI, teve que ser modificado, depois de um funcionário se ter apercebido que já estava a ser usado pela cidade Indiana de Bhubaneswar...
O aparente amadorismo dos dirigentes que se sucederam, uns atrás de outros, talvez explique a maior parte do fracasso deste projecto. Alfredo Di Mauro, o director de planeamento e responsável pela rede de protecção de incêndios, foi contratado pelas suas qualidades de engenheiro, mas que afinal não o era... O director técnico, Horst Amann, foi também despedido por incompetência em Outubro de 2013, e o antigo CEO da Deutsche Bahn, Hartmut Mehdorn chamado para dar a volta à situação, já informou que deixará o cargo de responsável máximo antes de Junho de 2015.
Os governos de coligação de Cidade de Berlim e do Land de Brandemburgo, que possuem cada um 37% de participação no Aeroporto, continuam a não assumir qualquer tipo de responsabilidade neste fiasco. O Estado federal prefere manter-se à distância deste dossier explosivo.
E ninguém sabe ao certo quando abre este aeroporto alemão...