quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Os dados do INE sobre o  índice de pobreza relativos a 2013, mostram que sem estado social quase 50% (47,8%) da população portuguesa era considerada pobre, já que tinha um rendimento líquido mensal inferior a 410€.

A taxa de pobreza desce para 26,7% após transferências das pensões, e para 19,5% após  outras transferências sociais como o subsídio de desemprego, RSI, abono de família, etc.

Destes dados, resulta que as transferências sociais diminuíram a taxa de risco de pobreza em 28,3% (47,8-19,5%).

Sobre estes números, Bagão Félix conclui que não se pode questionar a importância do Estado Social no combate à pobreza. Por outro lado, a economia não é capaz de fazer a distribuição dos rendimentos, e pede em excesso ao sistema de transferências sociais. 50% é um exagero do ponto de vista da correcta redistribuição de rendimentos no contexto da economia, por exemplo em salários e outros tipos de rendimento.

Que economia é esta que não gera riqueza para pagar salários mais altos, e que seria de nós sem Estado Social?

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