Levantou voo hoje do Abu Dhabi o Solar Impulse 2, avião totalmente movido a energia solar. Se tudo correr bem, e espero que sim, vai dar a volta ao mundo. Voará pelo o Oman, India. Birmânia, China, oceano Pacífico, Estados Unidos, Atlântico, Europa do sul, África do Norte, para regressar ao ponto de partida, com várias escalas pelo meio.
O avião com descolagem autónoma que se transforma em voo, graças às suas 17 248 células de silício monocristalino com uma espessura de 135 microns, que alimentam 4 motores de 17,5 CV, assemelha-se aos primeiros engenhos voadores dos pioneiros Wilbur Wright (no início do século XX).
Tem 72 metros de envergadura (maior que um Boeing 747), e está concebido para poder planar, o que reduz praticamente o seu consumo a zero. Pesa 2,3 toneladas e desloca-se a 70km/h durante dia, carregando as suas baterias de lítio, com um peso de 635 Kg, o que permite ao aparelho voar de noite, reduzindo a velocidade para 36 Km/h.
A sua fuselagem coberta de tecido é longa e sem graça. No ar, com as suas luzes acesas, é soberbo. Não obstante a sua autonomia quase ilimitada, o solar Impulse não anuncia nada de novo para a aviação (quem sabe?), mas se conseguir o seu propósito, é a prova, voando, do potencial ilimitado das energias renováveis.
O projecto conta contou com o suporte de grandes nomes da indústria como a Solvay, Schindler, ABB, Omega e Altran. Teve também o apoio da Fundação do Principe Alberto do Mónaco.
O projecto conta contou com o suporte de grandes nomes da indústria como a Solvay, Schindler, ABB, Omega e Altran. Teve também o apoio da Fundação do Principe Alberto do Mónaco.
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