quarta-feira, 29 de abril de 2015

Astrónomos rastreiam desconcertantes sinais de Microondas



No Estados Unidos continua uma disputa legal entre iRobot e o National Radio Astronomy Observatory (NRAO) sobre a utilização de certos sinais de rádio com fins comerciais (especificamente, com um robot cortador de relva). Acontece porém que na NRAO tinham boas razões para estarem preocupados.

Durante anos, os cientistas que trabalham no rádio-telescópio no sudeste da Austrália têm vindo a registar uma série de estranhos de sinais de rádio, conhecidos por perytons, (não confundir com o animal fictício que combina  características físicas de un cervo e uma ave), que pareciam ser provenientes dos confins do espaço. Os desapontados cientistas descobriram que se tratavam apenas microondas.

As ondas de rádio foram apanhados como “rápidas rajadas" pelo Australia's Parkes Observatory, e datam da década de 1990. A National Geographic relata que a partir do momento em que os investigadores instalaram um monitor de interferências de rádio em tempo real, eles perceberam que os perytons eram estranhamente semelhante às ondas emitidas por fornos de microondas.

Os sinais eram geralmente detectados à hora do almoço…

Os responsáveis eram um par de microondas instalados na cozinha para os funcionários e visitantes, o que faz sentido uma vez que os sinais eram geralmente captados à hora do almoço.

Mentes curiosas podem perguntar, por que razão as “rajadas” eram rápidas? E a explicação prende-se com o facto de os utilizadores abrirem a porta do microondas antes do tempo pré-fixado. Uma vez que os microondas estão momentaneamente activos quando se abre a porta desta forma, um pouco dessa energia eletromagnética pode escapar, e é apanhada pelo telescópio.

A National Geographic refere que outros observatórios de rádio tendem a abrigar seus dispositivos eletromagnéticos em gaiolas de Faraday, que impedem estes sinais de escapar.

Quanto a saber se o Parkes Observatory pretende colocar os seus microondas em gaiolas de Faraday ou removê-los do local, não está claro. O que está claro, porém, é que perytons não são uma tentativa de alienígenas distantes para contactar a Terra.

terça-feira, 28 de abril de 2015

O Apple Watch mudará o nosso local de trabalho?


Será que o Apple Watch provocará uma mudança no local de trabalho? Neste momento, é apenas um gadget para vaidosos que o compram antes dos outros.  (Vi um americano com um no aeroporto de Lisboa. que inveja...).

Líderes de tecnologia estão já a pensar como o Apple Watch pode mudar o seu negócio. Imagine ser capaz de encontrar as pessoas onde quer que elas estejam no escritório; ser notificado sempre que pessoas importantes ou encomendas acabam de chegar; ser capaz de aceder a base de dados chave, sem se chatear com o “two-factor authentication."

Há oito anos, um pouco antes do lançamento do iPhone, Steve Jobs, quando perguntado sobre o seu uso no mundo dos negócios,  respondeu: "I don't give a ---- about enterprise." Hoje, Tim Cook tem uma linha muito diferente. "Queremos mudar a forma como as pessoas trabalham". 

O Venture Beat já classificadou "Os 5 melhores aplicativos Apple Watch para empresas" aqui.

Entretanto a empresa reportou vendas e lucros do segundo trimestre do ano fiscal 2015, respectivamente de 58 e 13.6 biliões de dólares. Estes números comparam com os 45.6 e 10.2 biliões de dólares do período homólogo. A Apple continua assim a desafiar a lei dos grandes números. 

Tenha um bom dia com Apple e paciência para esperar até ao lançamento em Portugal, que deverá ocorrer lá para o final do ano. 


segunda-feira, 27 de abril de 2015

Nepal tão longe de nós



Como é lá longe, não sentimos da mesma maneira como que se fosse aqui na Europa, onde também temos uma larga zona de alta probabilidade sísmica.

Estamos de tal maneira centrados nas nossas vidas, que esta tragédia, não obstante o relevo dado pelos media, passa-nos ao lado.

Mas quando morrem milhares de pessoas, nas quais se incluem ocidentais prontos a escalar o Evereste, e em particular um grupo de executivos da Google, o drama é sentido de uma forma.


Passei o fim-de-semana ocupado com as minhas actividades, li a correr e de forma automática os títulos dos jornais, e nem a televisão liguei.

Hoje os noticiários à hora de almoço começaram com a morte dos alpinistas, seguido das notícias que davam conta da situação de destruição em que se encontra o Nepal, e fiquei impressionado com a dimensão do drama que vivem os Nepaleses.

Centenas de habitantes de Kathmandu carregados com os seus pertences pessoais encaminham-se para as estradas fora da cidade, na esperança de encontrar um meio de transporte que os afaste do caos.

Após dois dias de terror, eles fogem da capital nepalesa desfigurada e especialmente instável.

Desde o terramoto de magnitude 7,8 que atingiu o Nepal no passado sábado, fortes réplicas ameaçam casas e prédios. Famílias inteiras, segundo as equipes de resgate ainda estão ainda sob os escombros. Bairros, sem eletricidade. A maioria dos moradores passou a noite no frio e  à chuva.

O último balanço provisório conta com mais de 3.600 mortes e mais de 6.500 feridos em todo o país. Este é o mais forte sismo que o Nepal conheceu desde 1934. Os tremores de terra foram sentidos do Bangladesh ao Paquistão através do Tibete e Índia, onde 59 pessoas morreram.

domingo, 26 de abril de 2015

WHEN YOU ARE OLD


WHEN you are old and grey and full of sleep,
And nodding by the fire, take down this book,
And slowly read, and dream of the soft look
Your eyes had once, and of their shadows deep;
 
How many loved your moments of glad grace,
And loved your beauty with love false or true,
But one man loved the pilgrim soul in you,
And loved the sorrows of your changing face;
 
And bending down beside the glowing bars,
Murmur, a little sadly, how Love fled
And paced upon the mountains overhead
And hid his face amid a crowd of stars.


"When You Are Old" is reprinted from The Rose. W.B. Yeats. 1893.

sábado, 25 de abril de 2015

China: Ikea quer acordar os seus clientes


Desde a implantação das lojas Ikea na China em 1998, que os chineses têm tido o hábito de dormir nos sofás e colchões em exposição na cadeia sueca. Uma prática que Ikea quer agora proibir, mas que a gestão chinesa não confirma.

A Ikea na China entrou rapidamente nos hábitos, mas estes hábitos não fazem a unanimidade no seio da cadeia de lojas de móveis Após a sua abertura, a marca rapidamente se estabeleceu como um parque de diversões real, um apartamento gigante aberto onde as pessoas vêm para passar o seu tempo livre.

Aqueles que têm a sorte de trabalhar perto de uma loja, vêm frequentemente fazer uma pequena sesta aproveitando a cama ou o canapé de demonstração. Vêm também com o seu chá, conversar com os amigos, aproveitando as mesas existentes, ao abrigo das temperaturas e humidade sufocantes, desfrutando do ar condicionado. Os namorados marcam encontros nas lojas para experimentarem o seu futuro apartamento que hão-de partilhar um dia. Relatórios feitos pelas lojas, reportam que alguns casais levam longe de mais a partilha discreta dos seus momento íntimos…

Em 2013, a abertura de uma das maiores lojas da China deu lugar a cenas muito pouco comuns: Chineses com os seus cestos de pic-nick, instalaram-se nas mesas e cadeiras, com as crianças a fazerem as suas necessidades nas casa de banho de demonstração, sem nenhuma ligação aos esgotos. Desde então, a loja tornou-se um caso de insucesso. As pessoas vêm antes de mais para dormir no terceiro andar, onde encontram cadeiras, canapés, sofás, camas e colchões. Como resultado, a loja de 42 000 m2, completamente lotada, tem as suas caixas registadores quase vazias. O Chinês é pragmático e não compreende bem estes jogos do mercado. Numa cama que lhe é apresentada de uma forma tão atractiva, ele, simplesmente, dorme.

Em 2013, os jornais locais relatavam as dificuldades porque passavam os vendedores para aplicar as regras em vigor e suas consequências comerciais: “No departamento de colchões é, às vezes, impossível que os clientes interessados em comprar um colchão, o possam testar, porque estão ocupados por pessoas que chegam e se deitam neles", explicava então um representante da Ikea China.

De acordo com o Le Figaro, citando um documento do jornal oficial Diário do Povo, a cadeia sueca, decidiu tentar acabar com os hábitos dos clientes chineses, com diplomacia: "A empresa sueca, líder mundial mobiliário, proíbe que durmam nas camas em exposição, bem como noutros canapés dos showrooms das suas lojas na República Popular, numa circular retransmitida pelo Diário do Povo.”  Os funcionários da cadeia duvidam que mesmo assim consigam impor a disciplina. 

Esta Informação foi debilmente negada por uma responsável da Ikea China à revista Time, negando qualquer alteração à sua “política de Clientes” : "A medida a que você se refere não é nova. A nossa equipe tem sempre posto fim de forma gentil aos comportamentos que podem perturbar os outros clientes ". 

Os chineses podem continuar a dormir tranquilamente nas lojas Ikea…

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Velocidade - Homens de negócios americanos sondam o mercado iraniano.


No Congresso, os Republicanos e uma parte dos Democratas continuam a identificar o Irão como fazendo parte do “Eixo do Mal”. Eles têm ainda a possibilidade de sabotar o acordo do grupo dos 5+1 (cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, mais a Alemanha).

Na semana passada, 22 CEO’s, consultores e investidores americanos estiveram no Irão para participar num colóquio com homens de negócios iranianos dos sectores do petróleo, aviação e da industria alimentar, para explorar oportunidades económicas no país, uma vez que as sanções contra a República Islâmica serão levantadas, se o acordo em questão for concluído, e se Teerão o aplicar à letra,

É a primeira vez desde 1979 que os responsáveis americanos dos meios económicos visitam oficialmente o Irão para se encontrarem com os seus homólogos iranianos.

Jack Welch afirma que apenas duas palavras são importantes para os Líderes de hoje: Verdade e Confiança


Nenhuma pessoa viva está mais ligada ao conceito de liderança empresarial do que Jack Welch. Mesmo para aqueles que nunca colocaram um pé na actividade empresarial, o nome de Welch é imediatamente reconhecido. 

Durante a sua permanência como CEO da GE - um período de duas décadas, que começou em 1981 - ele "agarrou" uma empresa de 14 biliões de dólares, que era considerada para a época como grande e boa, numa muito maior, de 500 biliões, recheada de talentos dispostos a assumir riscos.

Quatorze anos depois, os casos de estudo dos negócios de Welch, são ainda seguidos e debatidos: That management has to weed out mediocre employees (“not removing [the] bottom 10% early in their careers is not only a management failure, but…a form of cruelty,” declarou ele num relatório anual); Se você não for número 1 ou 2 na sua indústria não há nenhuma razão para continuar com ela… 

As suas mensagens no LinkedIn, co-escritas com sua mulher, ex-editora da HBR, Suzy Welch, tornam-se quase instantaneamente virais: escrevem sobre a luta diária dos gestores, como melhorar, como se mover mais rápido, como se manter relevante.

Via única? Passar por cima do clássico MBA

Algumas semanas atrás, Jack e Suzy publicaram um novo livro: The Real-Life MBA. Depois de Welch ter deixado a GE, lecionou na Sloan School do MIT e reconheceu alguns dos mesmos problemas que ele tinha visto no mundo dos negócios: ineficiência, falta de foco no cliente e velocidade.


Juntou-se então à empresa de educação Strayer para lançar sua própria escola, o Instituto de Gestão Jack Welch, e declarou os princípios empresariais que iria utilizar. Atingir um grande número de pessoas e não somente as elites; O sucesso do professor não é avaliado pelo número de artigos científicos publicados; o ensino é para aplicar e não teórico.  

"Eu não estou de forma alguma neste livro, ou na escola, diminuindo o tradicional MBA", disse na apresentação do livro. "Você forma-se, e vai trabalhar durante quatro a cinco anos. Pára de trabalhar, desiste do seu emprego de 100.000 dólares por ano, e volta para a escola. Gasta 65 mil dólares por dois anos. “O seu plano?" O livro custa 25 dólares para pegar um pedaço dele, e a escola custa 40.000 dólares para obter todos os aspectos práticos do mesmo. É um modelo diferente."

terça-feira, 21 de abril de 2015

A Fonsun continua às compras. Agora o Cirque du Soleil.

A Companhia de Seguros Fidelidade, que pertencia à Caixa, de acordo com a gestão do Banco ou instruções do Governo, não sei bem, foi posta à venda. A actividade seguradora não era "core". Foi comprada pelo grupo chinês Fosun, de que nunca tinha ouvido falar. 


Através da Fidelidade, a Fosun tomou uma posição de 5% na Rede Eléctrica Nacional. Esta empresa tem o monopólio no transporte de energia eléctrica na Rede Nacional de Transporte, "e liga os produtores aos centros de consumo, assegurando o equilíbrio entre a procura e a oferta de energia eléctrica".Também através da Fidelidade comprou a totalidade da Espírito Santo Saúde, uma das empresas bem geridas do GES e que tinha uma linha final atractiva para os chineses.

Fora de Portugal, chega-nos agora a notícia que a Fosun tomou uma participação no Cirque du Soleil.


É para "garantir a sustentabilidade do Cirque du Soleil, acelerar o crescimento e permitir-lhe diversificar em áreas de crescimento" que o fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberté, cedeu o controlo a um consórcio liderado pela empresa investimentos americana TPG Capital. O anúncio foi feito na passada segunda-feira, 20 de abril, na sede do famoso circo em Montreal.

Avaliada em 1,5 biliões de dólares canadenses (1,1 biliões de euros), a transação - cujos detalhes não foram divulgados - dá uma participação de 60% à TPG, 20% ao grupo de investimento chinês Fosun, e 10% na Caisse de Dépôt et Placement du Québec. Laliberté, que ainda detinha 90% das ações da empresa, mantém uma participação minoritária de 10%.

A presidência do Conselho de Administração será garantida por Mitch Garber, CEO da empresa de jogos Caesars Acquisition Company, em que a TPG é um dos acionistas, substituindo Daniel Lamarre.

“Após passar 30 anos a criar a marca do Cirque du Soleil, disse Laliberté, encontrámos na TPG, Fosun e Caisse os bons parceiros para fazer aceder o Cirque para o próximo passo na sua evolução como uma empresa baseada na crença de que as artes e os negócios podem contribuir colectivamente para um mundo melhor. 

“Desde de 2006 que o Cirque buscava uma parceria estratégica, explicou Laliberté e o primeiro acordo em 2008 com Dubai World não produziu os resultados desejados, pincipalmente devido à crise económica global.”

O aparecimento da Fosun no capital do Cirque du Soleil abre o caminho para uma grande expansão dos negócios do Cirque na China. TPG tomou, no entanto "compromissos vinculativos", em particular para garantir a sede em Montreal, onde trabalham 1.400 dos 4.000 funcionários do Cirque du Soleil.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Para o “The Sun” os migrantes são baratas




The Sun”, o tabloide mais popular da Grã-Bretanha está a ser muito criticado, após a publicação de uma crónica onde se afirma: “these migrants are like cockroaches”
“Um artigo odioso que faria empalidecer Hitler”. É desta forma que o jornal The Independent qualifica a crónica anti-migrante, publicada na passada sexta-feira numa página do tabloide britânico.

Escrito pela colunista Katie Hopkins, useira e vezeira em tiradas racistas e classistas, o artigo diz tudo no título: “Rescue boats? I’d use gunships to stop migrants”. As primeiras linhas são igualmente virulentas: “NO, I don’t care. Show me pictures of coffins, show me bodies floating in the water, play violins and show me skinny people looking sad. I still don’t care.”

O resto do texto está em linha, comparando migrantes com animais peçonhentos numa prosa idêntica à utilizada no tipo de propaganda dos panfletos nazis, à Rádio Mille Collines durante os massacres do Ruanda. Os refugiados que tentam subir para caminhões em Calais são "uma praga de pessoas selvagens", e algumas cidades inglesas tornaram-se "feridas pútridas onde enxames de migrantes e requerentes de asilo, embolsam o abono de família, como se fosse dinheiro do Monopólio ".
.



"Não se enganem, esses migrantes são como baratas”, continua Hopkins. “Eles podem parecer um pouco como a Etiópia de Bob Geldof em 1984 (referência aos concertos humanitários Live Aid), mas eles são construídos para sobreviver a uma bomba nuclear. Eles são sobreviventes ... "

O texto causou imediatamente uma avalanche de reações nas redes sociais, em particular de muitas personalidades e intelectuais britânicos, em geralmente inclinados a ignorar as provocações de Katie Hopkins. 

Muitos ficaram surpreendidos pelo facto de um artigo como este tivesse sido publicado, como tal, num jornal lido por dois milhões de pessoas, enquanto a retórica xenófoba, impulsionada principalmente pelo partido anti-europeu e anti-imigração UKIP, ganha terreno ao aproximarem-se as eleições legislativas. 

Uma petição online pedindo ao The Sun que tome posição face à sua colunista, já recolheu 120.000 assinaturas. Estudantes militantes do Labour utilizaram uma das declarações Hopkins, em que ela diz que sai do país se Ed Miliband do Partido Trabalhista for eleito no próximo mês, com um argumento de campanha.

domingo, 19 de abril de 2015

DUBAI: ¿UNA COLONIA EN MARTE?


DUBAI: ¿UNA COLONIA EN MARTE?
Su historia: Si bien las excavaciones indican que la zona estuvo habitada 3000 años antes de Cristo, no se habla de Dubái como ciudad hasta 1833, año en que la tribu Bu Flasa, liderada por la familia Maktoum, se asentó en los alrededores de Dubai Creek, la ría natural que se prolonga más de 10 kilómetros en la tierra. El modo de vida tradicional estaba sustentado en la cría de ganado, la recogida de dátiles, la pesca y la recolección de perlas.
Aunque  a  principios del siglo pasado Dubái comenzó a crecer lentamente no fue hasta los años 60 cuando la ciudad comenzó su verdadero despertar ligada al descubrimiento de petróleo.
En la actualidad, sin embargo, la economía de Dubái solamente depende un 20% del crudo y son el comercio y los servicios -incluido el turismo- los dominan su economía.

Un país de Guiness: En el Dubai de hoy se puede contemplar el Burj Khalifa que con sus 824 metros es el rascacielos más alto del mundo. A sus pies cada noche se puede disfrutar del espectáculo de luz y sonido más grande del mundo.  Situada en la misma plaza de la fuente luminosa, el Dubai mall es el centro comercial más grande del mundo y en él se puede encontrar el acuario suspendido más grande del mundo.  En el Gold souk podemos admirar el anillo más grande ....del mundo.  Y todo su horizonte está dominado por el hotel Burj Al Arab, un 7 estrellas que es el más caro del mundo.
Resulta llamativo cómo en apenas 50 años un desierto se ha se transformado dramáticamente. Los Dubaities han pasado de ser pescadores y ganaderos a encontrarse entre los más avanzados del planeta.  

Mi impresión personal: El modelo económico de Dubái me parece sinceramente un derroche poco sostenible. Observando el paisaje desde el piso 125 del Burj Khalifa  tenía la impresión de estar mirando una película sobre la vida en una colonia establecida en cualquier planeta hostil ; si por un momento el enorme esfuerzo de mantenimiento se abandonara, la ciudad sería engullida de nuevo por el desierto que la acecha. 
En las calles de Dubái  el paisaje es terriblemente ecléctico; mujeres a las que no se puede ver ni los ojos se entremezclan con las imágenes más modernas del siglo XXI.
En cualquier caso, recomiendo visitar este Emirato y si los tuviera que definir i de alguna forma sin duda diría que Dubái es el resultado de la visión y determinación y de una inmensa cantidad de dinero caída del cielo, o más propiamente emanada del subsuelo.

Spring


Printemps - Claude Monet

Spring 

by Edna St. Vincent Millay
To what purpose, April, do you return again?
Beauty is not enough.
You can no longer quiet me with the redness
Of little leaves opening stickily.
I know what I know.
The sun is hot on my neck as I observe
The spikes of crocus.
The smell of the earth is good.
It is apparent that there is no death.
But what does that signify?
Not only under ground are the brains of men
Eaten by maggots.
Life in itself
Is nothing,
An empty cup, a flight of uncarpeted stairs.

It is not enough that yearly, down this hill,
April
Comes like an idiot, babbling and strewing flowers.

sábado, 18 de abril de 2015

Teste ao Papa Francisco


“Quem sou eu para julgar?” Perguntava o Papa Francisco dois anos atrás, quando questionado acerca de um alegado lobby gay no Vaticano. Foi uma observação de humilde sonoridade que levantava esperanças de uma mudança de atitude da Igreja Católica em relação à homossexualidade. 

Mas com o Vaticano a arrastar os sapatos na aprovação de um diplomata francês gay, talvez o pontífice argentino tenha agora dúvidas sobre seu compromisso com a liberalização de alguns dos ensinamentos da Igreja. 

Mr Stefanini, serviu na embaixada da França junto à Santa Sé entre 2001 e 2005, foi escolhido por François Hollande para o posto mais alto em janeiro.

Apesar de outras reformas, os  críticos vêem no atraso na aprovação de Laurent Stefanini como embaixador da França junto à Santa Sé uma evidência da persistente discriminação contra as pessoas homossexuais.

Pode-se aceitar que a luz verde não seja dada de imediato, uma vez que o tema da homosexualidade vai contra os ensinamentos da Igreja Católica, mas, certo é que, após a frase do Papa Francisco de há dois anos atrás, era de esperar uma decisão mais rápida.

Este parece ser o primeiro teste à nova Igreja que o Papa Francisco quer implementar. Uma igreja de proximidade, sobretudo junto dos excluídos. 

Para além de mudanças de pessoas, de um discurso muito mais moderno e aberto, da aproximação às pessoas, de que a fotografia na cantina do Vaticano é um exemplo, não creio que haja mudanças nos dogmas e ensinamentos da Igreja Católica. Mas mesmo que Francisco não consiga mudar uma Instituição completamente avessa à mudança, já obteve uma grande conquista: Sentimos que está entre nós e que entende os principais problemas do mundo moderno. 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

"Gestores portugueses entre os menos competentes"

Ontem na Quadratura do Círculo foi referido um estudo que deixa mal na fotografia os gestores portugueses.

O Jornal de Negócios, no dia 8 de Abril publicou um artigo com o título “Gestores portugueses entre os menos competentes”. A afirmação o Jornal de Negócios sustenta-se num estudo feito por Clive Viegas Bennet da empresa privada Ad Capita em colaboração com a Cranfield School of Management, realizado em 2002.

Trata-se de relatório de um questionário feito a expatriados séniores a trabalhar no nosso País.

Recentemente o mesmo autor, publicou um trabalho, contando também com a colaboração da Cranfield School of Management, acerca da cultura irlandesa de gestão feito em moldes similares ao estudo sobre Portugal de 2002, e compara os resultados obtidos, não obstante os 13 anos que medeiam os resultados obtidos em Portugal com os da Irlanda.

Na introdução o autor explica o sucesso económico da Irlanda face à estagnação da economia portuguesa, com os dados actuais do crescimento PIB de ambos os Países, e estabelece uma relação entre o funcionamento da economia e os seus actores.

Se admitirmos que em 13 anos não houve mudanças significativas na forma de actuar dos nossos gestores, poderemos aceitar as comparações feitas entre os gestores portugueses e os irlandeses.

Posso aceitar que a mudança comportamental necessária, não se faz de um dia para o outro, mas tenho algumas reservas, sobretudo pela necessidade de sobrevivência à grave crise económica que atravessámos, e que moldou e molda os gestores portugueses, talvez agora mais focados no Cliente e menos formais. 

As principais conclusões do estudo:

Podem os gestores irlandeses competir?

Perfil do gestor irlandês:
  • São amigáveis e informais;
  • Têm um forte espírito de equipa;
  • São bons a vender;
  • São flexíveis e adaptáveis;
  • Não planeiam bem;
  • Não são muito focados no Cliente;
  • Não falam línguas estrangeiras
  • são complacentes com o sucesso passado.
O entorno dos negócios:
  • É muito dinâmico;
  • A burocracia não é um problema
Podem os gestores portugueses competir?

Perfil do gestor português:
  • São formais e autocráticos;
  • Não trabalham bem em equipa;
  • Não estão focados no Cliente;
  • Não planeiam ou têm uma estratégia;
  • Falam línguas estrangeiras;
O entorno dos negócios:

  • Não é muito dinâmico;
  • A burocracia é um sério problema

quinta-feira, 16 de abril de 2015

"A elevada probabilidade do Dono Disto Tudo se safar"


"Sabemos bem como acabam estas histórias. Muito aparato e abundância de informação que parece anunciar que desta vez é que vai ser, mas no final do dia o mais provável é ninguém ser responsabilizado. Oliveira e Costa e Dias Loureiro vivem uma vida tranquila, após terem arrastado o país para o buraco fraudulento do BPN, cuja factura para os contribuintes já terá ultrapassado os 6 mil milhões de euros. Nada lhes aconteceu. João Rendeiro também vive em liberdade, após a hecatombe do seu BPP, que tendo ficado mais barato para o pagador do costume, ainda custou algumas dezenas de milhões ao erário público. Hoje diverte-se na BlogosferaJardim Gonçalves até chegou a ser condenado a dois anos de cadeia por crimes de manipulação de mercado e falsificação de documentos mas, como sabemos, as elites podem sempre pagar uma fiança avultada, neste caso 600 mil euros, e ficam imunes às decisões judiciais. Ter dinheiro coloca-nos, efectivamente, acima da justiça. Até porque a maioria dos criminosos não consegue açambarcar tanto.
Posto isto, a principal conclusão do relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito ao caso BES, que indica ser “provável” que Ricardo Salgado tenha “estado envolvido na ocultação de contas da Espírito Santo International desde 2008” parece configurar o princípio do fim do aborrecimento a que o monarca da Comporta foi sujeito depois de anos de, vá lá, irregularidades. Meses de audições, dezenas de interrogados – amadores e profissionais – e um surto inesperado de amnésia mais tarde, o caso BES corre agora o risco de resultar em absolutamente nada e de, tal como tantos outros casos em que a política e os negócios andaram de mãos dadas, cair no esquecimento. Tal como inicialmente previsto. Será que chegaram a conseguir pôr o Moedas a funcionar?
A ausência de responsabilização destes e de outros banksters é o reflexo de um país cujo governo é feito de ministros que, tal como Pilatos, lavam as mãos das suas responsabilidades e apontam o dedo ao técnico que estiver mais há mão. Foi assim com o Citius, com a polémica Lista VIP e com o calote de Passos Coelho à Segurança Social. Ate no caso SNS/Hepatite C a culpa era da farmacêutica que praticava preços incomportáveis mas que até queria oferecer umas quantas unidades do comprimido. Isto apesar da posição do primeiro-ministro relativamente a este problema ser muito clara. E tal como os impolutos ministros, também Ricardo Salgado se há de safar e regressar em breve ao conforto de uma reforma abastada, apesar da ausência de bens em seu nome. Ser o Dono Disto Tudo tem que ter as suas vantagens, não é mesmo?"  Roubado daqui: http://aventar.eu

Salário Mínimo

O governo conservador britânico decidiu em Janeiro de 2014 o aumento do salário mínimo em 11% até 2015. Antes, já a Chanceler alemã Angela Merkel, no âmbito do acordo de governação com o SPD, tinha anunciado a instauração do um salário mínimo generalizado, deixando a Alemanha de estar no grupo de países da EU sem salário mínimo nacional de referência, relançando o debate sobre a esta questão no seio da Europa.

Quais são os Países com salário mínimo?

Actualmente 21 dos 28 Estados membros da UE fixaram um salário mínimo generalizado: Bélgica, Bulgária, Croácia, Estónia, Espanha, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Letónia, Luxemburgo, Malta, Polónia, República Checa, Roménia, Reino Unido, Eslovénia e Eslováquia.

A nível mensal estes salários, variam consideravelmente dum país para outro: 157€ na Roménia e 1.874€ no Luxemburgo, quase doze vezes mais. Um diferença que se reduz para metade, quando comparamos e corrigimos as diferenças de preços entre países.

Quais são os Países sem salário mínimo:

Sete países membros não têm estabelecidos salários mínimos: Chipre, apesar de ter um salário mínimo legal, não é generalizado. Não se aplicando, portanto, ao conjunto dos assalariados e limita-se a grupos específicos, que são definidos por sectores ou profissões. O mesmo sucede na Alemanha, onde a cultura sindical é forte, mas o país adoptou um salário mínimo desde Janeiro deste ano, de 8,5€ por hora.

No grupo de países que não possuem salário mínimo legal, encontram-se a Dinamarca, Itália, Austria, Finlândia e Suécia. Nestes casos os salários são fixados quer ao nível da empresa em resultado de negociação entre os parceiros sociais, quer para cada contrato colectivo de trabalho. Geralmente, os acordos sectoriais são concluídos, estabelecendo assim os salários mínimos.  

Porque há quem o julgue ineficaz?

Apesar deles existirem na maior parte das economias industriais, incluíndo os EUA, o salário mínimo não é consensual entre os economistas em razão do seu custo. A tese mais comum é: Sem salário mínimo, um empregador  paga os seus salários em função do seu nível de produtividade. Assim, os assalariados pouco qualificados, que têm uma produtividade baixa, podem ser melhor pagos em razão do salário mínimo. O que torna a contratação destes trabalhadores não rentável e os exclui do mercado de trabalho.

Porque há quem o julgue eficaz?

No entanto, a implementação de um salário mínimo nacional permite lutar contra a pobreza e reduzir a desigualdade entre trabalhadores.  Aa Na Alemanha, um grande número de assalariados não fazem parte dos acordos colectivos entre sindicatos e patrões. Estes trabalhadores são pobres, já que o seu salário horário é muito baixo. 

O salário mínimo pode beneficiar as empresas. O seu o lado negativo está relacionado com o custo. O lado positivo tem a ver com a procura, já que quando se aumenta o salário para um mínimo considerado necessário para ter uma vida acima do limiar da probreza, aumenta-se o poder de compra dos assalariados, que vão consumir mais, preenchendo as guias de encomendas de produtos às empresas e aumentado-lhes o volume de vendas. 

Porque sou a favor do salário mínimo em Portugal

Dito isto, e relativamente a salários acho duas coisas:

1 O salário forma-se no mercado de trabalho;
2 O trabalhador deve ser pago de acordo com a sua produtividade.

Na actual situação de desemprego que vivemos em Portugal, na grande maioria das profissões não existe oferta, por essa razão os salários baixam. 

Há dias argumentava com um médico, sobre a formação do salário no mercado de trabalho, e este dizia que este meu argumento não levava em linha de conta a responsabilidade de lidar com a vida das pessoas. É certo, mas os factos são obstinados: Os pilotos de avião, não só lidam com a vida dos outros mas também com a sua, e ganham acima dos médicos porque há dois pilotos para cada avião. No dia em que houver dez pilotos para cada avião o salário de um piloto vem para os 1.000€ ou menos.

Em Portugal, a grande maioria da economia portuguesa é constituída por pequenas e médias empresas, sem métricas para medir a produtividade dos seus trabalhadores. Ficam assim os trabalhadores sujeitos a um critério subjectivo da avaliação do seu desempenho, adoptado na maioria das vezes por empresários sem competências de gestão ao nível das pessoas. Podem ser muito bons no negócio que montaram e desenvolveram, mas é uma grande chatice ter e gerir trabalhadores…

Sou a favor do salário mínimo em Portugal, e mesmo do seu aumento.

Há dias vi num Centro de Emprego um anúncio para Director de Produção para uma fábrica de móveis na periferia do Porto. Investiguei e tratava-se de uma unidade com dez trabalhadores, cujo dono precisava de alguém que tomasse conta daquele grupo de pessoas a troco de 450€ por mês. Infelizmente não se trata de um caso único. 

O custo do trabalho na maioria das nossas empresas é visto com um mal necessário e não como uma fonte de valor acrescentado. A maior parte das ineficiências nas empresas não estão na mão-de-obra mas sim noutras áreas: negociações mal feitas, perdas de materiais elevadas, preço de venda abaixo do valor do produto, ausência de marketing, amadorismo na gestão, etc.  

A minha experiência na indústria diz-me que a resposta dos trabalhadores é melhor quando o seu salário é superior ao praticado por outras empresas na área onde se desenvolve a actividade. A empresa, dando a necessária formação, pode também exigir mais, que a produtividade aumenta. 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Voltamos ao duelo de espada para resolver os nossos desacordos...


Nigel Farage o lider do UKIP, partido que defende medidas mais restritivas para os emigrantes, bem como a saída da GB da Comunidade Europeia, queixou-se de engarrafamentos provocados pelos polacos numa das principais autoestradas do Reino. 

É agora desafiado por um ilustre desconhecido Príncipe Polaco para um duelo de espada, que pode não ter lugar, se a espada de Nigel estiver enferrujada. Yanek Zylinski, assim se chama o nobre Polaco, propõe como alternativa um debate na televisão. Enfim, um duelo mais de acordo com os nosso tempos.

Interessante os comentários feitos no Youtube por britânicos e polacos sobre o video, em particular sobre a emigração deste últimos para a GB. Aqui fica a minha escolha:

English Comment:

Britons can easily go to Poland, but the fact is, why would Britons want to go to Poland? It is poor. That is why it's not a fair deal.

When the EU only contained the UK, France, Spain, Germany, Italy, the Netherlands, Belgium, Denmark, Sweden, Germany etc. it was fair, because we all had similar living standards.

But as soon as you open the door for poor people to move to rich countries, they will move. If I was Polish I'd move to the UK, or France, or Germany etc.

I don't think that Poles 'steal jobs'. But, I'd like to be able to control our own borders, so that we can admit the educated Poles and reject the uneducated Poles. What is wrong with that? Also, it seems like common sense to me to reject those who have life threatening diseases. Nowadays 60% of all new HIV cases in the UK are non-British citizens.

British Comment:

No one in the UK hates Poles......no one blames Poles for coming here. We blame out politicians for opening the door to former communist countries. The human traffic was only ever going to be one way.

Your English is perfect.......you didn't make any mistakes.

British Comment:

I agree. This is how most of us Brits feel.

Polish Comment:

"why would Britons want to go to Poland?"

To drink like a hell, make a mess and act as the lords of the world. Ask any restaurant owner in Cracow. Also Brits come to Poland as English teachers, sales reps,... invest and run businesses.

"It is poor."

Well, Poland is poorer than UK, but is catching up quite quickly. BTW, have you been to Poland to see it on your own eyes?

"When the EU only contained the UK, France, Spain, Germany, Italy, the Netherlands...."

Spain as a rich country? Similar living standards as in UK? Since when? It could be true in... 16 century.

"I don't think that Poles 'steal jobs'."

So what's your problem?

Even if they do, it means that a fellow with not so "compatible" education, with a weak knowledge of local language can "steal jobs" from locals... Than what makes those whom these jobs are stolen from? Third degree morons??? 

" But, I'd like to be able to control our own borders..."

OK, so stop to sell your products to "former communist countries" or for matter of fact - to the rest of the world. The fair deal is not about; I sell you an apple and you sell me an apple. In the most cases the fair trade is about exchange of different products and services. 

"we can admit the educated Poles and reject the uneducated Poles. What is wrong with that?"

What's wrong? You've just said that Poles don't steal your jobs. So where is a logic in your claim, if uneducated and educated immigrants can find jobs in UK without stealing them from Brits? You are contradicting yourself.

What about if only highly educated Brits could go to Canaries for vacation?

"it seems like common sense to me to reject those who have life threatening diseases. Nowadays 60% of all new HIV cases in the UK are non-British citizens."

Dude, are seriously wanna say that majority of (uneducated?) Poles are HIV positive LOL You have enough "British citizens" from former colonies who can easily fill up statistics ;-)

"No one in the UK hates Poles..."

I live in Canada. That country is full of "non-hated" Poles, ejected by British after WWII. I'm aware that's a history, not relevant to nowadays, but we also have newer immigrants with similar stories. 

No, you don't hate Poles. You just think you are better than them.... and you show it. In part it is also a political correctness; it's just easier to pick up on Poles, Czechs, Hungarian than on ... darker shades...

"We blame out politicians for opening the door to former communist countries"

But you still want to visit other countries and sell you goods, right?

UK & USA sold those countries to Soviets in Teheran and Yalta. And before that the Anglo-Polish military alliance from 1939 was in effect. When Nazis invaded Poland you did not move a finger. Poland fielded the third biggest army among the European Allies in WWII. But on the London Victory Celebrations parade in 1946, Polish forces were not invited, though...

It means that you made those "communist" countries poor. So please be the man and stop outcry.

Cheers